Todos os anos, uma comitiva da coroa britânica supervisiona a saúde, bem-estar e as condições de vida da população de cisnes que vive nas margens de um trecho de 120 km do rio Tâmisa. O estranho evento faz parte de uma tradição, conhecida como Swan Upping (algo como “Contagem de Cisnes”, em tradução livre), de cerca de 900 anos

O grupo de recenseadores é chefiado por David Barber, que detém o título de Marcador Real de Cisnes e foi nomeado diretamente pela rainha Elizabeth 2ª. Além disso, ainda tem direito a esse uniforme completo

O censo mais recente foi praticado na semana passada, principalmente na terça-feira (19)
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Assim como muitos dos eventos e tradições reais, cada movimento do recenseamento é cheio detalhes

O barco que conduz o grupo, por exemplo, tem cerca de 100 anos. Já as bandeiras referenciam as duas casas (hoje empresas) que detém direitos de propriedades sobre os cisnes, além da Coroa (a Dyer e a Vintner, nomes que remetem às guildas antigas de categorias profissionais)
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A Coroa e essas duas empresas são responsáveis por criar e manter os cisnes na região, que hoje são marcados diretamente nas patas e não nos bicos

O trabalho de David Barber como marcador envolve averiguar as condições dos animais
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Segundo o Daily Mail. nas últimas centenas de anos, o trabalho de recenseamento só foi interrompido duas vezes, desde que foi iniciado no século 12

Em 2012, quando o rio estava perigosamente cheio, após chuvas torrenciais, e em 2020, quando a pandemia de Covid-19 estava no início. Em 2009, a equipe viveu um momento de particular orgulho, quando a própria Rainha acompanhou o trabalho do levantamento

Como lembra David, alguns cisnes não são lá muito cooperativos e resistem ao trabalho, com bicadas e tentativas de fuga. Mas, no geral, os animais são tranquilos e até amigáveis, na medida do possível
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