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A Guiné teve de abater cerca de 200.000 aves em risco de contaminação com a gripe aviária H5N1, que é altamente nociva. A informação foi dada pelo ministro da Agricultura da nação africana, Mamoudou Nagnalen Barry, nesta quarta-feira (29).
Na semana passada, cientistas alertaram sobre esse agente infeccioso, que é uma cepa do HPAIv (vírus da gripe aviária de alta patogenicidade, na sigla em inglês). Ele tem causado um “surto sem precedentes” nos animais e representa um potencial risco para os humanos, pois pode saltar para as pessoas.
Normalmente, o vírus é carregado por aves selvagens, e não é um grande risco para elas. Mas, no caso de ele migrar para aves domésticas ou destinadas ao abate, há risco de adoecimento e morte de grandes populações de animais consumidos pelo homem, segundo o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).
Na primeira semana de junho, o país da África Ocidental já tinha notificado a Organização Mundial de Saúde Animal de que havia acontecido seis surtos da doença por lá. Foi necessário matar 120.478 aves — a maioria do animais estavam em fazendas de galinhas poedeiras (que põem muitos ovos).
“Nossa preocupação é evitar que a doença se espalhe para áreas onde a epidemia ainda não foi declarada”, disse Barry. Os focos atuais foram contidos a cerca de 50 e 100 quilômetros de Conacri, capital da Guiné.