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Um novo surto de dengue preocupa as autoridades de saúde do Brasil neste ano. Com isso, voltam a circular boatos sobre a doença, inclusive o mito de que só é possível contraí-la uma vez na vida. Porém, infelizmente, não é bem assim.
As chamadas arboviroses (dengue, zika e chikungunya) têm em comum o fato de ser causadas por vírus transmitidos por um mosquito, no caso o Aedes aegypti.
De acordo com a farmacêutica americana Pfizer, a dengue é uma doença viral transmitida pela picada do mosquito e existem quatro cepas diferentes do vírus (sorotipos 1, 2, 3 e 4).
Não é o mesmo vírus da dengue. Existem 4 subtipos, portanto só se pode pegar dengue no maximo quatro vezes.
— Geriuri (@UluKKai) February 27, 2020
Todas as pessoas podem ser infectadas pelos quatro. A infecção por um sorotipo gera imunidade permanente apenas para ele e não para os demais.
Assim, em outras palavras, a pessoa pode ter dengue mais três vezes depois da primeira. E as próximas infecções podem ser até mais graves que as anteriores.
Até hoje, a ciência não desenvolveu um remédio específico para a dengue. As alternativas são os medicamentos para os sintomas que a doença desenvolve no paciente. Segundo a Secretaria da Saúde do Distrito Federal, os principais sintomas da dengue são: febre alta, dor de cabeça manchas vermelhas no corpo, dor nas articulações, mal-estar, dor nos olhos e falta de apetite.
Em relação às maneiras de prevenção, evitar que o inseto se reproduza é a melhor forma de combatê-lo. Além disso, evitar deixar água parada, usar repelente de insetos, tela mosquiteira, inseticidas e roupas longas são outras formas de se prevenir.
Os sintomas da dengue podem ser confundidos com os de doenças como gripe e resfriado. Ao menor sinal, procure uma Unidade de Saúde. O tratamento é gratuito no SUS e deve ser iniciado o mais rápido possível.#TodosContraoMosquito pic.twitter.com/eGjQww3vKE
— Ministério da Saúde (@minsaude) March 6, 2019
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*Estagiária do R7, com edição de Marcos Rogério Lopes